terça-feira, setembro 25, 2007
quinta-feira, setembro 20, 2007
Arrache-moi le coeur que je ne puisse plus avoir peur...
Chove. A chuva que cai não fará com que certas palavras caiam com ela. Aliás, quando parar de chover, a água que escorrer não levará gestos que ficaram por traduzir. Certos sentimentos não alimentarão a terra para a tornar mais produtiva, mas fecundar-nos-ão a nós. Não produtivamente, mas destrutivamente. Furiosos, violentos, agressivos por termos, alguma vez, suposto que os poderíamos tratar assim, como chuva, como água cíclica, quando a água cíclica seremos sempre nós. Tal como seremos a terra, sedentos da água que há-de vir, e nunca vem... Chove.
quinta-feira, setembro 13, 2007
All the words you said to me still vibrating in the air
São ecos... ecos chorosos e gemidos...
Acordo, levanto-me e olho o denso nevoeiro, sem esperar qualquer revelação.
Ainda é escuro, o dia, sem qualquer brilho. Apenas cinzento que fere a vista.
Há palavras que brincam e jogam dentro da minha cabeça, sem qualquer sentido. Assim somos nós, de vez em quando...
Os choros e os gemidos vão abandonando o seu palco.
Observo-os na despedida...
E sorrio...
Acordo, levanto-me e olho o denso nevoeiro, sem esperar qualquer revelação.
Ainda é escuro, o dia, sem qualquer brilho. Apenas cinzento que fere a vista.
Há palavras que brincam e jogam dentro da minha cabeça, sem qualquer sentido. Assim somos nós, de vez em quando...
Os choros e os gemidos vão abandonando o seu palco.
Observo-os na despedida...
E sorrio...
quarta-feira, setembro 12, 2007
why can't we overcome this wall
A noite chegou rapidamente, acompanhada por nuvens pesadas e chuva intensa, apenas aclarada pelos relâmpagos e agitada pela trovoada.
Ao longe, ouviam-me violas gritando melancolias de outros tempos.
A solidão envolveu a personagem pálida que permanecia sentada no fundo da sala, com o olhar vazio e o gesto morto.
Os olhos subiram e um laivo de brilho acompanhou-os a percorrer o espaço.
Voltaram ao chão e dali não se moveram mais, agradecendo à solidão ter ficado ali consigo.
Ao longe, ouviam-me violas gritando melancolias de outros tempos.
A solidão envolveu a personagem pálida que permanecia sentada no fundo da sala, com o olhar vazio e o gesto morto.
Os olhos subiram e um laivo de brilho acompanhou-os a percorrer o espaço.
Voltaram ao chão e dali não se moveram mais, agradecendo à solidão ter ficado ali consigo.
terça-feira, setembro 11, 2007
And over my shoulder as I walk away I see you give that look goodbye
Enterro-me no sofá mordido pelo pó e pelo tempo que vai passando, devagar...
Olho para a televisão, mas, neste momento, nada vejo. Apenas sombras que passam num silêncio vagaroso, que não falam comigo, que nada me dizem.
Dormes, meu anjo, mostrando a curva nua das tuas costas delineadas. Lembro-me de cada pormenor, de cada centímetro da tua pele, da delicadeza das curvas e da força que transmitem a quem as vê.
Deixo-me cair entre as almofadas e fecho os olhos.
As sombras vagarosas continuam lá...
Olho para a televisão, mas, neste momento, nada vejo. Apenas sombras que passam num silêncio vagaroso, que não falam comigo, que nada me dizem.
Dormes, meu anjo, mostrando a curva nua das tuas costas delineadas. Lembro-me de cada pormenor, de cada centímetro da tua pele, da delicadeza das curvas e da força que transmitem a quem as vê.
Deixo-me cair entre as almofadas e fecho os olhos.
As sombras vagarosas continuam lá...