sexta-feira, outubro 22, 2010

Won't you fill me...


Tentei, por diversas vezes, iniciar a conversa... mas nada pertinente me ocorria.
Pela primeira vez, mantive-me calada. Pela primeira vez, as palavras desapareceram da minha mente e eu permiti-me à descoberta, ao desejo, ao bater acelerado do coração, à sensação de vertigem e de arrepio...
E cada vez que a recordação regressa, a sensação de vertigem regressa também...
Como é injusto poder provar o que não é possível ter uma continuação legítima, infindável...
Como te desejava antes... como te desejo mais agora...
E as palavras continuam a fugir, deixando o meu vocabulário reduzido a um pouco mais de nada. E não sinto qualquer necessidade de ter palavras para te encher os ouvidos...
Sinto-te e sinto-me e isso basta, para já.
Ainda te tenho em mim, os teus beijos, o teu cheiro, o teu toque, o teu calor... a minha vida.
Por muitos anos que viva, nunca me poderei esquecer da maneira como me preenches... totalmente...