If you want it, here it is... come and get it. Make your mind up fast...

Tenho esperado por ti... tenho esperado demasiado de ti...
Como um vício, corróis-me, sinto-te a falta, o aperto, a agonia e a dor... E como dói! E como me tinha esquecido de que doía...
Deixo-te mensagens metafóricas numa parede abandonada, na esperança de que as vejas e te reconheças nelas. Mas tu não as vês...
Eu sou a parede... sinto-me a parede, sinto a parede... fria e áspera.
Espero há demasiado tempo que saias dessa tua concha, que abandones as justificações, as desculpas e as ilusões.
Espero há demasiado tempo que me toques, que me consigas arrebatar, que me consigas ver, efectivamente, por tudo aquilo que realmente sou...
Espero há demasiado tempo que faças sentido... que o sentido que fazes se justifique, se explique, me explique...
E não quero mais sentir isto... porque dói.
E eu... bem, eu fujo da dor...
(Serei apenas parede, se me deixares...)
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